Loucura: nova moda na Rússia transforma gatos em dragões e cães em abelhas
Um salão na região russa de Yekaterinburg vem oferecendo cortes e pinturas de pelos em formatos e cores pra lá de vibrantes, transformando gatos em pequenos dragões e cachorros em grandes abelhinhas. Segundo a dona do estabelecimento, Daria Gotz, os bichinhos gostam do processo de transformação, que você pode conferir no vídeo a seguir.
Riscos de saúde
Não foram realizados testes específicos pelo salão para determinar se os elementos químicos usados para colorir os pelos dos animais podem ser nocivos a eles, mas a dona do local afirma que os materiais são apropriados para pets. Segundo ela, as tintas são seguras e seus fabricantes afirmam até que elas possuem efeitos saudáveis para a pelagem dos bichos. “As tinturas são feitas de extratos botânicos naturais e vêm da Coreia”, completa Gotz.De acordo com reportagens especializadas, as substâncias que mudam a coloração dos pelos podem permanecer nos animais por vários meses até serem totalmente eliminadas. Embora a dona do salão fale que a tintura não causa danos e até faz bem para os pets, outras fontes indicam que existem riscos de saúde no procedimento.
Segundo um representante da Sociedade Real para a Prevenção de Crueldade contra Animais (RSPCA, na sigla em inglês), os bichos não podem ser pintados ou tingidos por razões puramente cosméticas, sejam eles selvagens ou domésticos. Ele afirma que a prática pode ter consequências fatais para os animaizinhos devido a riscos de intoxicação.
Pet-acessório
“Gatos são animais bastante meticulosos e costumam lamber qualquer substância da sua pelagem para se manterem limpos. Colocar elementos indesejados nos seus pelos pode levá-los a ingerir toxinas”, exemplifica o representante da RSPCA. Outro ponto ressaltado por ele é o fato de que o procedimento exige que os bichos sejam presos e amarrados enquanto o corte e a tintura estão sendo aplicados, o que causa grande stress aos pets.“Nossos animais de estimação são seres vivos e o fato de alguém os pintar dessa forma envia uma mensagem extremamente preocupante de que eles podem ser vistos como acessórios inovadores, e não como os animais inteligentes e sensíveis que são”, conclui
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